23 de agosto de 1991
Há 30 anos viramos mais um capítulo da história moderna, em 1991 a world wide web foi aberta ao público. Uma janela de comunicação sem precedentes, nesses 30 anos a internet se tornou uma das ferramentas mais poderosas criadas pela humanidade, capaz de transformar radicalmente nossos comportamentos e relacionamentos com o mundo e as pessoas.
O aniversário formal da web é no dia 12 de março de 1989, dia que ela foi criada, como descrito pela Google e Visual Capitalist. Mas só em 23 de agosto de 1991 ela foi disponibilizada publicamente, de lá pra cá se tornou uma grande aliada às mais diversas atividades pessoais e profissionais.
Dessa newsletter até o controle de moedas digitais com uso global, a internet se tornou o meio que viabiliza tudo isso, por isso não tem como falar sobre a criação e o desenvolvimento de startups sem reconhecer o papel e a importância da internet. Vida longa (e saudável) dessa plataforma que desfez todas as barreiras de acesso às informações, pessoas e lugares.
🎯 direto ao ponto
além de um pitch incrível, sua startup está [realmente] bem?
Se você está empreendendo uma startup já teve ter ouvido sobre ser uma atividade solitária, eu ouvi isso de muita gente e nunca vi sentido. Quem empreende, uma hora ou outra vai precisar de ajuda, por mais capaz e motivados que sejamos, não dá pra construir um negócio competitivo e relevante sem ajuda.
Ao longo da nossa jornada empreendedora somos treinados a criar estratégias de comunicação que refletem um negócio implacável, desejável, eficiente e capaz de se tornar líder no mercado de atuação, mas sabemos que o dia a dia é duro, incerto e quase sempre frustrante.
Podemos conhecer muito do mercado, ter experiências empreendedoras passadas, ter ótima liderança e capacidade de gestão, erraremos. Os erros são ao mesmo tempo importantes para um aprendizado profundo sobre como entregar valor ao mercado, mas ao mesmo tempo é um balde de água fria na nossa motivação... não precisamos esconder isso debaixo do tapete.
Esses dias vi um conteúdo da Eduarda Rodrigues compartilhado pelo querido e sábio Bráulio Bessa, nele havia uma pergunta que cada vez menos pessoas se fazem e, quando à fazem não há uma reflexão sobre o sentimento por trás, ele perguntou: "e fora do story tu tá bem?".
O que essa pergunta tem a ver com quem está empreendendo?
Diretamente nada, mas dela me veio a seguinte reflexão: "e fora de um pitch incrível, tua startup está bem?"... não precisamos expor todas as fraquezas do nosso negócio, mas precisamos pensar [bem] sobre elas.
Durante toda minha jornada à frente da minha última startup eu separei momentos de análise sem filtro, sem mascarar nem colocar minha opinião pessoal sobre nada. No começo era muito difícil não enviesar minhas percepções do negócio, mas com o tempo aprendi a ter uma visão em terceira pessoa, observando o negócio "de fora".
Dessa observação eu procurava as fraquezas internas e quais nossas capacidades de melhoria ou resolução, sem desculpas ou deslealdade eu queria entender o que era possível fazer com os recursos que tínhamos. Isso significa que não precisamos ter o que há de melhor, mas ser melhores com o que temos.
📖 mais leituras
Segundo essa pesquisa da Lynda Applegate pela Harvard Business School, um dos comportamentos comuns entre pessoas que empreendem e tem algum sucesso é o de estarem confortáveis com as incertezas. Há muitas formas de interpretar esse comportamento, para mim ele significa que o incerto é a origem das forças e fraquezas do negócio, portanto ter conforto nisso é aceitar, analisar e aprender com ambos.
Vale a pena ler essa pesquisa e fazer uma auto análise de como você pode fazer o melhor com que tem em mãos, sempre há como melhorar algum aspecto do negócio.
Saindo um pouco do tema, ouvi falar muito bem de "o livro da felicidade" da Joan Chittister. Ontem o comprei para ler ao longo das semanas seguintes.
Acho importante ler temas que vão além do "startupês", por isso deixo aqui minha recomendação para lermos esse livro juntos 🤗
🤗 obrigado por ter lido
Nossa news sobre startups está de volta depois de duas semanas corridas, mudei de apartamento, reformei meu novo home office e aproveitei o pouco tempo livre para repensar minhas estratégias de criação e compartilhamento de conteúdo.
Estarei me dedicando cada vez mais à news, aqui eu consigo me conectar sem depender os algoritmos do Instagram. Uma relação mais próxima de quem tem interesse pelo que eu produzo.
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