dá para construir um bom MVP com no-code?
Como Construir um MVP Eficiente em um Mercado Competitivo de Startups: O Poder das Plataformas No-Code
se você é profissional de tecnologia das antigas como eu, provavelmente já deve ter questionado a qualidade dos produtos desenvolvidos nas plataformas no-code. será que conseguimos lançar uma MVP onde o produto não foi, de fato, desenvolvido?
o ambiente de startups está cada vez mais competitivo
o MVP segue como ponto chave para validar o entendimento do mercado sobre a proposta do produto, mas… com um cenário cada vez mais competitivo, como as startups podem ter maior agilidade no desenvolvimento das primeiras interações de produto com o mercado?
antes, vamos revisitar rapidamente o conceito e o objetivo de uma MVP…
conceito
o MVP é a menor combinação viável de funcionalidades e usabilidade que possam compor um fluxo de serviço que faça sentido as(aos) primeiras(os) potenciais clientes. esse fluxo é o ponto chave para entregar um bom MVP, a forma que o produto se comporta nas mãos dessas(es) primeiras(os) clientes define se esse produto tem ou não potencial de mercado.
por mais óbvio que pareça, um MVP precisa ser um produto, se não há um fluxo de funcionamento, mesmo que simples, teremos um protótipo.
objetivo
o objetivo de um MVP é estabelecer uma visão clara sobre a versão inicial do produto capaz de atrair e converter primeiras(os) clientes. se o produto que você lançou no mercado não é suficiente para converter essas(es) primeiras(os) clientes, provavelmente não há o mínimo necessário.
esse é um exercício para identificar o que é essencial e o que é acessório… por exemplo, se o objetivo do produto fosse um carro, seu MVP certamente seria a versão mais básica possível desse mesmo carro. a versão básica nos permite entender exatamente o que é essencial no produto e o que pode ser desenvolvido como acessório.
tudo que é acessório pode ser desenvolvido depois de um MVP validado.
vantagens em construir um MVP com plataformas no-code
saber que é possível construir um produto funcional sem a escrita de linhas de código torna o acesso ao MVP democrático, mas para usar no-code é preciso entender alguns pontos chave:
capacidade de ter um produto funcional sem depender de pessoas desenvolvedoras no time, ou até de investir alto valores na para terceirizar o desenvolvimento. a entrega intuitiva das plataformas tem criado novos perfis empreendedores não técnicos com capacidade de testar suas ideias;
construção de produtos em pouco tempo de trabalho, além da facilidade de ajuste sempre que as interações com o mercado forem ineficientes. os produtos desenvolvidos em no-code pode ser ajustados a qualquer momento, o que é importante nos primeiros dias de lançado;
baixo custo de investimento necessário para ter e manter um produto construído com no-code. mesmo aderindo a diferentes plataformas que, juntas, podem compor a visão de produto, esse é um custo potencialmente menor que o desenvolvimento tradicional de produtos;
as plataformas são cada vez mais capazes de suportar uma alta carga de uso sem perda de performance. o reflexo disso é o crescente número de cases de startups, com produtos construídos em no-code, levantando investimento;
fácil integração tanto entre diferentes plataformas, quanto na conexão com plataformas de desenvolvimento tradicional. as plataformas no-code são produtos as a service atendendo demandas integradas ao desenvolvimento de negócios.
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o que é necessário para construir um MVP utilizando no-code?
como qualquer outra estratégia de construção de produtos, a adoção de plataformas no-code não garante a assertividade do produto no mercado, qualquer MVP precisa derivar de um processo de validação bem feito para ter alguma chance de conquistar espaço.
visão de produto - esse é conhecimento mais importante antes de se aventurar na construção de um MVP no-code, se não há clareza sobre como esse produto precisa funcionar, é provável que ele não faça sentido algum quando colocado nas mão de potenciais clientes;
objetivo claro para um primeiro relacionamento com o mercado - sem entendimento sobre qual fator de sucesso esperado para o MVP, o uso do mercado não será suficiente para tomar decisões assertivas na busca pela consolidação do produto;
métricas que permitam validação de conceitos - como você pretende medir o impacto inicial do produto? sem métricas bem definidas, qualquer resultado será satisfatório… e isso não vai te levar muito longe;
disposição para conhecer as plataformas - há cada vez mais plataformas que podem ser usadas na construção de produtos no-code, se não houver conhecimento sobre quais dessas plataformas são suficiente para o MVP definido você perderá muito tempo com retrabalho;
definição de uma rotina de testes com o mercado - se a estratégia é construir produtos no-code, que podem ser ajustados com maior facilidade, nada mais justo que atrelar esse processo a uma rotina de testes, onde o mercado direciona não só a abordagem, mas a estrutura mínima do produto.
conhece quem está precisando construir um MVP, mas não sabe por onde começar? compartilha esse conteúdo com essas pessoas!
✏️ plataformas no-code para você conhecer
não tem plataforma no-code boa ou ruim, tem as que atendem a demanda do seu produto e as que não. essa lista é das plataformas que conheço por ter usado em projetos paralelos à kamelo, se você conhecer outras plataformas, deixa como comentário para ajudar mais pessoas:
bubble - plataforma que, sozinha, pode suportar a construção de uma grande variedade de produtos que podem ser seu MVP;
webflow - ferramenta para construção de sites com algumas funcionalidades mais básicas e úteis para gerar uma primeira conexão com o mercado;
zapier - conhecida por muitas(os) profissionais ligadas(os) ao mercado digital, zapier é uma plataforma que otimiza fluxos de conexão entre plataformas e serviços diversos;
flutterflow - ligada ao flutter (para desenvolvimento de aplicações móveis), a plataforma permite que esses apps nativos sejam criados com menos esforço.
lembre-se: mais importante que as plataformas é a tese do seu MVP!
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