Já montou um business model canvas?
Será que vale criar e manter esse modelo para sua startup?
como está essa segunda pré-feriado?
Chegamos na newsletter nº50 nessa segunda pré-feriado!
Por aqui (em Recife) não tem conversa, primavera já é verão, pelo menos pelo sol, o calor, a suadeira e a vontade de ir pra praia, ainda mais quando segunda é pré-feriado ☀️
Se você conseguiu imprensar essa segunda, aproveite para recarregar as energias. Coloquei algumas referências que podem alegrar um pouco mais esse feriadão.
Na news de hoje vou falar de algo que pode ser uma dor de cabeça constante ou algo que você mantem só para agradar quem vive perguntando do modelo de negócio da sua startup. Mas, se você estiver de folga, salva o email para revisá-lo na quarta 🤗
🎯 sim, precisamos falar sobre modelo de negócio
Lembro que antes mesmo de eu entender bem o mercado que atuaria com minha startup, já tinha uma galera perguntando do meu modelo de negócio, resultado, gastei um tempo para preencher os 9 blocos do business model canvas e jogá-lo fora na primeira validação de mercado.
Toda startup precisa ter uma modelagem do negócio, mas para que?
A dinâmica de execução nas startups implica um acompanhamento periódico do resultados obtido nos testes de mercado e na execução derivada do que foi aprendido nessas interações. O modelo de negócio, então, pode ser entendido como o status atual da startup:
base de aprendizado histórico dá base para...
entender o status atual do negócio (modelo) e...
ser a base na projeção de futuro.
O modelo de negócio, para ser efetivo, precisa fazer parte da rotina do negócio, sem criar uma documentação vaga que não será aplicada como base do amadurecimento da startup.
Por isso vale aprofundar um pouco mais sobre essas três definições:
startup = ambiente complexo, ou seja, ambiente que tem problema bem definido e, a partir dai, cria uma jornada de experimentos em busca de uma solução viável (técnica e economicamente);
modelo = representação de alguma realidade através de uma estrutura de conceitos (validados) e experimentos(medidos);
modelo aplicados aos negócios = representação do momento vivido pelo negócio partindo dos aspectos mensuráveis (projetando crescimento) e no resultados dos testes aplicados no mercado;
business modelo canvas = quadro alimentado pela 9 áreas consideradas fundamentais (mesmo que essa fundamentação não enxergue a maturidade do negócio) a todos os negócios, inclusive as startups.
Entendida essas definições, proponho um desafio baseado no que realmente importa às startups, adaptando-se ao momento do negócio.
Percebe que o BMC pode ser entendido sob três grandes áreas, baseadas na proposição de valor da sua startup?
criar (e construir) valor;
entregar (e testar) valor;
capturar (e medir) valor.
Mas isso só faz sentido quando, antes de tudo, temos conhecimento do contexto problemático e definição do problema foco... com isso em mãos, percebe que essa visão das bases do canvas coincidem com os pilares do lean?
desenvolver (criar);
testar (entregar);
medir (capturar).
Como usar essa nova base conceitual para ter melhor visão sobre a evolução da startup?
comece organizando as informações sobre o contexto problemático e a definição do problema foco... lembre-se que uma startup é um ambiente complexo e, com isso, precisa conhecer bem o problema a ser resolvido;
da visão de problema, defina a estratégia da sua startup pela da proposição de valor, reflexo da abordagem que sua startup terá para resolver o problema, diferenciado o negócio da concorrência;
faça uma versão simplificada do BMC, como um "setup" da sua startup... não se cobre pela qualidade dessa versão, mas não deixe de pontuar as lições aprendidas na sua jornada;
analisando essa versão simplificada você perceberá qual das três áreas que definimos aqui tem mais informações, ou seja, qual tem maior ênfase no momento da sua startup;
com isso em mãos, deixe de lado o BMC e foque na evolução das três áreas e no impacto de uma na outra...
a criação organiza o conjunto de funções e experiências que serão testadas no mercado;
a entrega gera os dados relevantes para entender melhor a percepção do mercado sobre a solução;
a captura dos dados é a base das métricas utilizadas na tomada de decisão sobre o próximo ciclo de execução.
adote o lean como rotina e, dele, derive as versões atuais do seu BMC!
A estratégia é:
Mas, lembre-se que:
a proposição de valor começa como estratégia prevista para se tornar resultado da percepção de valor do mercado na resolução do problema;
as rotinas de execução darão visibilidade as demandas operacionais e a estrutura de custos necessária para viabilizar o produto e as estratégias comerciais;
o teste de mercado tem como objetivo coletar dados para atualizar as métricas de negócio, não pode ser um processo enviezado aos interesses da startup;
a definição de métricas está diretamente alinhada ao momento de desenvolvimento (e maturidade) da startup, adiantar ou atrasar métricas cria distração nas decisões.
💻 referências
. Nessa edição nº50 vou deixar um convite, para você ouvir meu novo podcast sobre startups... estou compartilhando tanto no Spotify quando no YouTube 🤩
. Para quem estiver aproveitando o feriadão, deixo essa track do Vintage Culture no Youtube;
. Se você, como eu, passou dos 30 e ainda se compra presente do dias das crianças, dá uma olhada nesse livro do Irmão do Jorel... já cherei de rir;
. Por falar nisso, você já assistiu Irmão do Jorel pelo Cartoon Network ou Netflix? O desenho é baseado na visão criativa de mundo por um menino de 7 anos, lembra muito dos desenhos que passavam na MTV no início dos anos 2000;
. Falando em MTV no começo dos anos 2000, tenho uma playlist no Spotify com as melhores músicas da época que o Disk MTV era liderado pela Sarah.
Aproveite o feriado, nos falamos na quarta!
🤗 agradecimento
Obrigado por ter lido mais uma edição da nossa newsletter Sobre Startups... e, se você achar válido, compartilha essa edição com quem não pode deixar de ler sobre o que falamos hoje 🤩
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