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dos tons da bateria à mudança na edução
a educação está em constante mudança e evolução… um dos maiores culpados disso são as novas abordagens educacionais entregues por produtos digitais… hoje podemos entender a educação como diferentes estratégias de aprendizado que, cada vez mais, pode ser adaptada às formas que aprendemos melhor… a Lumi é um dos melhores exemplos de como a edução pode ser entendida a partir do digital.
PAPO DIRETO
o baterista empreendedor educacional, hoje conheceremos mais do Bruno Gafanhoto
hoje falaremos de um dos mercados mais importantes e mais impactados por soluções digitais, o mercado educacional, para isso nada melhor que convidar um empreendedor que se dedica a repensar a edução através do digital sem perder o tato dos processos humanizados.
(1) quem é Bruno Gafanhoto e como ele chegou até aqui?
Bruno: Acima de tudo, eu sou uma pessoa interessada, questionadora e “fazedora”. Eu sou apaixonado por fazer coisas novas acontecerem. Eu acho que o mundo é uma caixa de infinitas possibilidades e eu sou apaixonado pelo processo de dar o meu melhor no que estou envolvido. Não gosto de deixar coisas pela metade e, se eu acredito em algo, tento ao máximo ir até o final. Acho que é assim que eu cheguei até aqui! :)
Sou baterista e professor. Formei em Música (Licenciatura) pela UnB em 2011 e no meu último semestre fui convidado para fazer Mestrado em Jazz Performance nos Estados Unidos. Ganhei 100% de bolsa + um (pequeno) salário e durante 2 anos minha única preocupação era estudar. Mergulhei no universo do Jazz e essa experiência marcou minha vida profundamente: honestamente, até então eu era um baterista comum, mas levar a educação tão a sério durante esses 2 anos fez com que eu saltasse de nível de uma forma impressionante. Depois disso, rodei o Brasil e o mundo tocando com artistas como Funqquestra, Letrux, Marcelo Barbosa (Angra) e Orquestra Petrobrás Sinfônica, com quem toquei com Nando Reis, Pitty, AnaVitória, Maria Rita e outros.
Viver na pele o impacto que o estudo pode causar me fez tomar como missão de vida ajudar o máximo de pessoas a alcançarem seus sonhos através de uma educação realmente bem feita. Montei uma escola de música em Brasília, em 2014, e tive a felicidade de ajudar centenas de alunos a entrarem na faculdade, tocarem na noite da cidade ou, simplesmente, se divertirem fazendo música com os amigos. Em 2019, decidi que era hora de ampliar isso para mais pessoas, no ambiente digital, e é aí que nasce a Lumi.
conecte-se com Bruno:
(2) o que é a Lumi?
Bruno: Eu acredito que são as singularidades de cada aluno que fazem a diferença na hora dele aprender: seus interesses, sua experiência, suas facilidades, suas dificuldades… Foi assim comigo. Essa noção de “tenho que me concentrar mais nisso” ou “deixa isso aqui para depois” foi o que potencializou a minha estrada.
Se você sair do piloto automático e pensar, Em pleno 2022, qual o sentido de ensinar da mesma forma para todo mundo?
Nós somos uma plataforma de ensino da Economia Criativa que propõe ensinar online dessa forma diferente: ao invés de forçar todos alunos a verem as mesmas aulas em um curso online geral, nossa tecnologia seleciona automaticamente as aulas que fazem mais sentido para cada aluno, baseado no seu perfil, nível e interesses. Você tem a certeza de ver a aula que faz sentido para o seu caso e aprende de maneira mais rápida, potente e pessoal.
Em 2 anos desde o lançamento, Hoje temos alunos nas 5 regiões do país, além de Portugal, Franca e Australia, e cursos de diversos instrumentos como Baixo, Teclado e Bateria, além de cursos de Empreendedorismo Criativo, Foto e Vídeo, Desenho e outros. A meta é ter até 20 áreas da economia criativa cobertas até o fim de 2022 e 50 até o fim de 2023.
a Lumi foi a primeira startup de educação que investimos na Overdrives, o grande fator de decisão pela seleção a investimento da startup está diretamente atrelado à inovação na forma que a plataforma proporciona o aprendizado, adaptando-se a forma que cada pessoa aprende e, no final da jornada, todas saem com o conhecimento completo.
por maior que seja o volume de startups edtechs percebemos uma recorrência predominante de plataformas de ensino que entregam o conteúdo como um padrão replicável, tomando isso como fator de escala… isso diminui o potencial inovador que os produtos educacionais podem ter e apresentar ao mercado. por isso a Lumi, mesmo no início da sua jornada, se destaca.
(3) quais os maiores desafios para lançar uma startup pela primeira vez?
Bruno: Acho que o maior é a dicotomia de precisar de aporte financeiro para ampliar os resultados, porém precisar de resultados para conseguir aporte. :) Você precisa ser criativo para tentar quebrar esse ciclo. Acaba então que no início é necessário acumular muitas funções, por ter time pequeno, e ter muita inteligência emocional pra lidar com os bons e maus momentos.
Mas acho que ter uma visão de futuro clara e uma paixão genuína pelo negócio ajuda muito a manter a força e seguir em frente. É um caminho tortuoso, mas também muito divertido.
se você está empreendendo uma startup pela primeira vez, ou tem esse plano, provavelmente se identificará com os desafios vividos por Bruno. especialmente pelo tanto que está sendo discutido sobre a relação das startups com investimento financeiro.
seria muito bom ouvir também as suas experiências, por isso te convido a contar um pouco mais sobre os desafios que você vive ou viveu nessa jornada, basta clicar no botão abaixo
(4) como você enxerga a Lumi no cenário educacional futuro?
Bruno: O cenário educacional, de uma maneira geral, tá em ebulição, né? Há muita reflexão sobre o ensino híbrido, sala de aula invertida, educação adaptativa e outros... Além disso a educação é um mercado imenso! existe a educação básica, a superior, os cursos livres, os cursos técnicos… Então há muita heterogeneidade, isso sem contar os efeitos da pandemia/pós-pandemia.
Dito isso, apesar de esse cenário ser meio turbulento, vejo esse momento como muito fértil, com muitas possibilidades. É o momento de quebrar concepções que nos dias de hoje não fazem mais sentido, pensar no aluno como ser humano e não um número, atualizar conteúdos e processos seletivos, proporcionar mais transdisciplinaridades… Isso não significa deixar de lado a tradição, mas é necessário trazer parte dos conceitos educacionais mais pra perto do mundo dos alunos. Essa nova geração tá voando, e a gente precisa acompanhar.
Eu vejo a LUMI muito bem posicionada nisso. Acho que temos clareza de nicho, temos sinergia com as novas tendências, temos boas conexões de networking. Nos vejo carregando uma missão muito importante, de levar cultura e criatividade em lugares que hoje não existe acesso fácil a esse conteúdo. Mas também nos vejo ampliando horizontes, especialmente levando nosso LMS para outros nichos através de parcerias.
Não tenho dúvidas que a personalização e adaptabilidade do ensino vai ser um dos grandes pilares da educação em um futuro bem próximo.
Temos muito trabalho a fazer, mas encaro esse futuro com muito otimismo e energia.
compartilho da visão do Bruno sobre o futuro do contexto educacional, onde a nossa relação com as estratégia de ensino e aprendizado serão transformadas pelas demandas individuais e pelas novas dinâmicas de mercado. a Lumi está dando passos importantes para se consolidar como solução viável ao contexto que está ganhando forma no mercado educacional.
(5) o que você recomenda para quem está querendo lançar uma startup no mercado?
Bruno: Clareza de visão, porque você irá sofrer muita pressão, de tudo quanto é lado. Muitas opiniões, feedbacks positivos, mas também feedbacks que não fazem sentido e você vai precisar de firmeza para filtrar e não se deixar influenciar.
Também aconselho estar sempre com olhos muito atentos a todos os setores da empresa, analisar muito os dados e cruzar eles com a sua leitura pra tomar decisões assertivas no menor espaço de tempo.
Pra mim, isso já ajudou a economizar dinheiro e a ter melhores resultados. Pra uma startup em estágio inicial, as menores das decisões fazem diferença (o dinheiro pode ir embora muito rápido, o mercado pode mudar muito rápido, entre outros).
Também aconselho muito pé no chão. O mercado de startups pode, facilmente, te deslumbrar. É muita oferta de dinheiro, glamour, entre outros. Me lembra um pouco, inclusive, o meio artístico. Tenha o pé no chão, não deixe de trabalhar, tenha uma gestão financeira austera e mantenha boas pessoas ao seu lado.
E, por fim, não perca a paixão pelo seu negócio! Tenha energia, tenha confiança, não apenas aproveite as oportunidades como CRIE as oportunidades. Cave-as.
Não quero romantizar e dizer que você tem que se divertir a toda hora - afinal, é trabalho e resolução de problemas a todo instante - mas se você não estiver feliz fazendo o que faz vai ficar tudo mais difícil.
aproveitando esse papo com a Lumi…
eu e Jeff Simão gravamos um curso sobre criação de negócios criativos, recomendo fortemente que você conheça esse e tantos outros cursos disponíveis na Lumi!
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
mudando de abas
🇺🇸 information age: edtech trends for the near future
🇺🇸 preply: the trends of the future, what are the next big things in edtech?
🇺🇸 edtech digest: the future of edtechs is simpler, not more complex
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