kamelo #183 | a lei de Moore e as IA generativas
como o desenvolvimento tecnológico nos últimos anos nos preparou para o desenvolvimento dos produtos digitais baseados nas inteligências artificiais generativas?
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já ouviu falar na lei de Moore?
ao longo de observações sobre o desenvolvimento de transistores e circuitos integrados, Gordon Moore percebeu que em ciclos médios de dois anos a capacidade de processamento dobrava, enquanto o tamanho do dispositivo e o custo de produção caem pela metade. para muitos, a lei de Moore caiu por terra… eu acho que precisamos fazer uma releitura.
DIRETO AO PONTO
por que temos um novo iPhone todo ano?
a Apollo 11 que pousou no solo da Lua em 1969 tinha 74 kb de HD e 4 kb de memória… agora compare isso com seu smartphone. isso não significa que seu smartphone pode te levar à Lua (eu acho), mas fala muito sobre a percepção base de desenvolvimento tecnológico.
já percebeu que a cada lançamento os iPhones são apresentados com estruturas tecnológicas que refletem saltos tecnológicos que nem sempre se refletem nas mãos de quem usa.
seguindo a lei de Moore, a Apple seguem numa marcha de evolução tecnológica (quase) exponencial, contudo o impacto gerado no uso é incremental. por mais que os sistemas evoluam, são detalhes que diferenciam a usabilidade de quem tem um iPhone 11 para quem tem um iPhone 14.
aprendemos que precisamos sempre das melhores tecnologias para fazer as mesmas coisas (praticamente) da mesma forma… mas isso tem mudado rápido!
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o que vem com as IA generativas?
nos últimos meses estamos sendo bombardeados com uma onda (ou um tsunami) de plataformas e incrementos de serviços baseados em inteligências artificiais generativas, mas nos acostumamos com uma dessas plataformas, já encontramos muitas outras!
estamos vendo um aumento no potencial de execução de atividades diversas a partir de estruturas de fácil manipulação, focando no impacto de curto prazo e projetando possibilidades de desenvolvimento no longo prazo.
o desenvolvimento das IA generativas tem impactado diversos serviços que, em pouco tempo, adotaram funcionalidades que usam as IA para incrementar a usabilidade. por outro lado, as plataformas de IA generativas têm apresentado um rápido aumento na capacidade de criação ou execução de atividades, tanto que até Elon Musk (investidor da OpenAI) assinou uma carta para “frear” a evolução do ChatGPT.
mas, e a lei do Moore? morreu mesmo?
o que Moore não sabia é que alcançaríamos um nível de desenvolvimento tecnológico que nos permitiria criar uma rota de crescimento ainda mais rápida dos produtos digitais. desta vez a percepção de Moore deixa de lado os saltos tecnológicos (que seguirá no fluxo atual por um bom tempo) para acompanhar um novo fluxo de evolução quase contínua do impacto na usabilidade.
por enquanto, precisamos tentar aprender e encontrar rotas de adaptação rápida que nos permita otimizar processos, atividades e rotinas a partir de soluções de IA generativas. o medo de perder espaço para essas inteligências artificiais é apenas um dos aspectos dessa mudança.
tenho dedicado uma média de 10 horas por semana entre pesquisas, criação e customização de conteúdos para a kamelo. se você quiser apoiar esse meu projeto, pode fazer isso me pagando um cafezinho 🤗
recentemente falei sobre o surgimento do ChatGPT:
essa postagem da
fala sobre o impacto das IA generativas na experiência dos usuários: