kamelo #192 | o que faz uma startup não se conectar com o mercado?
Evitando o Desastre: As Principais Razões do Fracasso das Startups e Como Superá-las
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segundo a cbinsights o segundo maior motivo para a falha das startups é a construção de prontos sem uma demanda real de mercado. sempre vejo essas estatísticas com tom de alarde, mas o que precisamos entender para minimizar esse risco de construir algo que o mercado não precisa?
para aquecer a leitura de hoje
você já baixou meu e-book gratuito sobre o uso de inteligência artificial nas nossas atividades? se ainda não, te convido a dar uma olhada aqui. esse é o primeiro de uma série de publicações que estou preparando sobre o uso consciente das IA generativas, suas sugestões e opiniões são muito importantes.
já comentei em outras edições, mas sigo reforçando que a terceira chamada para o programa de open innovationShell Startup Engine, mais de 90 startups passaram pelas duas primeiras turmas e tiveram acesso a diversas oportunidades vinculadas ao ecossistema da corporação.
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as startups fazem parte do que chamamos de ambiente complexo, isso significa que o problema precisa ser conhecido desde o dia um, mas não a solução, ela será descoberta a partir de uma rotina de experimentações.
quando uma startup se conecta às demandas de mercado?
na jornada das startups, quanto mais rápido identificamos pontos de falha, maior a chance de entregar algo que faça sentido real ao mercado. mesmo em cenários de risco constante, é bom desenvolver estratégias que possam mitigá-los ao longo do tempo. hoje passaremos por alguns pontos de atenção que podem te ajudar a diminuir a chance de entregar algo que o mercado não use.
vamos começar entendendo os ambiente complexos:
a essência desses ambientes é ter o máximo de informações sobre o problema no início da jornada, com isso serão adotadas práticas emergentes que nos ajudarão a descobrir o melhor formato de solução para gerar valor ao mercado. as práticas emergentes são experimentações que gerem aprendizado para o próximo passo, por isso temos um processo iterativo.
lembre-se: toda idéia tem um viés!
nossas ideias refletem a forma que interpretamos algum cenário do mercado, para tirar nosso viés é fundamental adotar uma rotina de validação (tudo precisa ser validado!) e uma estratégia que permita extrair do mercado as informações necessárias para propor um novo produto.
toda solução precisa ser validada a partir da conquista do product market-fit. por isso que todos os passos anteriores não pode ser negligenciados, mesmo que isso tome muito tempo. não haverá fit do seu produto com o mercado sem validar o conjunto de funções, formas e fluxos que vão definir seu MVP e projetar a evolução necessária para, de fato, chegar no PMF!
todo mercado tem, pelo menos, uma oportunidade!
o papel empreendedor é se tornar (de alguma forma) especialista no mercado que busca lançar o produto, isso significa ter capacidade de aprender continuamente. por isso, sem uma rotina de construção-teste-e-ajuste conhecimentos importantes passarão desapercebidos, seu foco está em conhecer o mercador a partir:
da sua dinâmica;
dos comportamentos;
do cenário de competição.
se algum desses pilares for deixado de lado, seu risco de insucesso cresce… rápido!
📍 existe um fluxo de conquistas que vão ajudar sua conexão com as demandas reais do mercado:
conectar com o contexto
identificar uma demanda
priorizar a oportunidade
refinar a solução
propor o essencial
iterar o produto
garantir receita
essas etapas são pensadas para gerar conhecimento e maturidade ao perfil empreendedor, sem isso você perderá a percepção de jornada.
a tecnologia e os aspectos de inovação por trás do produto só farão sentido ao mercado quando percebidos ao ser aplicada no contexto. isso significa saber controlar a curva de aprendizado necessária para uma tomada de decisão assertiva.
a incapacidade de atender demandas reais do mercado pode destruir qualquer boa ideia de startup! nada será mais importante que isso ao longo da jornada. o ponto chave dessa busca contínua é saber combinar perfis diversos no time da startup para ter diferentes pontos de vista que ajudam a consolidar e amadurecer as estratégias do negócio.
isso é fundamental para entender seu lugar entre os concorrentes.
em um cenário de possibilidades e concorrências, sua estratégia vai definir se terá conexão com a oportunidade… que todo mercado tem: lembra?
para terminar essa conversa: parte da técnica é saber LER o mercado… ser assertiva entregando o essencial para ser útil ao mercado.
entenda que todo mercado:
sabe parte do que precisa;
mas não sabe de tudo!
seu papel é conseguir combinar essas duas leituras com o que será entregue e qual percepção de valor será construída no uso. tudo precisa ser validado e comparado! é assim que aprendemos qualquer coisa, não seria diferente com o que vamos entregar ao mercado!
não pare por aqui
esse texto da Harvard Business Review é um dos melhores para entender por que as startups falham, vale a pena ler com calma;
ainda nessa linha, essa publicação do CBInsights já teve algumas atualizações para mostrar os principais motivos da falha de startups;
fazer parte desse ecossistema de startups é se permitir dar boas risadas com o estereótipo da Faria Lima e o
tem garantido boas leituras nos finais de semana:
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