
papo de kamelo #005 | 🍻 com Marcos Medeiros da Ambev
um papo incrível sobre o papel da community manager
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corporações são ecossistemas
quando digo que trabalho numa corporação educacional, as pessoas acreditam que nosso objetivo de investimento é apenas em edtechs, mas todo ambiente corporativo é cercado de oportunidades que vão [muito] além do core business.
qual o papel das comunidades corporativas?
conversei com Marcos Medeiros, Community Manager Latam na Ambev, uma das minhas maiores referências no nosso ecossistema de startups.
para te ajudar a aprofundar ainda mais no papel e importância dos community managers corporativos, trouxe aqui uma visão geral sobre como as corporações precisam ser percebidas como hubs de oportunidades que vão além da sua atuação principal.
esse é um movimento de dentro pra fora, envolvendo o mercado conectado aos produtos e|ou serviços corporativos e novas oportunidades de negócios identificadas em mercados com ligação direta ou indireta às demandas corporativas.
a partir do case da Ambev mapeei um processo em 7 fases que vão te ajudar a entender como uma comunidade corporativa sai do papel e se torna um elemento estratégico de expansão.
esse processo começa trazendo uma liderança para construir e gerir a comunidade a partir da corporação, esse é o papel do Marcos.
Emidia Felipe, community manager da Neurotech escreveu para o Recife CMX Connect sobre um relatório que entrevistou mais de 700 community managers que indicaram quais as 10 chaves para construir uma comunidade de sucesso.
(1) identifique demandas internas à corporação
o que a corporação precisa hoje, quais áreas mais críticas e que tipo de solução existente no mercado pode gerar impacto positivo?
como toda empresa, as corporações têm dores que precisam ser resolvidas no curto prazo, dores que podem até ameaçar seu futuro no mercado. por isso, cada vez mais são criadas áreas de inovação, abertas à busca contínua de novas soluções de mercado.
(2) crie uma estratégia de inovação aberta
por mais inovadora que seja, uma corporação precisa definir uma rotina de conexão com oportunidades externas ao negócio, indo além do relacionamento comercial tradicional.
para isso é importante identificar e criar uma rede de relacionamento contínuo com lideranças distribuídas que facilitem o acesso aos que está sendo criado e desenvolvido foram dos limites da corporação.
o open innovation (termo criado pelo professor Henry Chesbrough) estabelece noas formas de desenvolver soluções potencialmente capazes de atuar nas demandas corporativas já mapeadas previamente através da conexão direta com produtos externos.
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(3) desenvolva novos processos corporativos para estabelecer conexão com soluções inovadoras
é comum que as corporações contratem serviços de grandes empresas, criando um processo [geralmente] burocrático que praticamente impede estabelecer uma relação comercial com pequenas empresas e startups.
com a adesão do open innovation as corporações precisam definir novos processos de contratação, geralmente atrelados ao sucesso de provas de conceito com soluções identificadas no mercado.
(4) expanda a conexão com novos negócios na cadeia de serviço da corporação
quando a corporação entende o potencial de identificar e se conectar com soluções inovadoras externas, pode usar isso para influenciar a cadeia do serviço, de modo a amadurecer a atuação das dessas empresas.
quando as corporações impulsionam o amadurecimento da cadeia de serviços, criam uma jornada de amadurecimento através da relação com esses novos negócios validados nas provas de conceito com a corporação.
(5) crie uma estratégia para desenvolver os novos negócios, aumentando o volume de oportunidades
depois de estabelecer conexão com novos negócios e uma rotina para desenvolver provas de conceito, a corporação precisa apoiar o amadurecimento dessas novas oportunidades, de modo a aumentar a taxa de sucesso nas provas de conceito.
esse processo pode [ou não] envolver investimento financeiro, mas precisa entregar uma base de conhecimento que dê suporte ao amadurecimento dos novos negócios, em sua atuação de mercado.
quando o processo envolve investimento, a corporação pode criar uma estratégia de corporate venture capital para, além de conectar com as oportunidades externas, ter a criação de um portfólio de negócios investidos.
(6) use o aprendizado dessas conexões para estabelecer uma cultura de inovação interna
as conexões como novos negócios externos impulsionam o desenvolvimento de novas rotinas de inovação corporativa, tornando a corporação um agente de atração e desenvolvimento de produtos com alto grau de inovação.
nesse caso o foco deixa de ser as demandas internas, mas as oportunidades de mercado que podem ter solução (co)desenvolvidas pela corporação, seguindo a base do corporate venture building.
(7) torne a corporação um ambiente figital (com f mesmo)
com o amadurecimento da comunidade, crie um cenário corporativo baseado nos comportamentos adquiridos na relação com o mercado digital para expandir o potencial do core business ou até para estabelecer a presença em novos mercados.
uma comunidade corporativa madura parte da dimensão física já conhecida e dominada para se integrar as novas oportunidades da dimensão digital que elevam a capacidade de competição no mercado e abrem espaço para a dimensão social conectas às novas oportunidades que se integram a novas jornadas de crescimento… esse é o conceito de figital, como bem explicado por Sílvio Meira.
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