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escute o episódio de hoje:
papo de kamelo #008 com Michela Jácome
o governo pode ajudar as startups?
15 anos atrás o Chile não tinha uma cultura de criação de negócios digitais, hoje Santiago é uma das cidades com maior movimento de startups na América Latina, culpa de um programa federal que tem conectado startups internacionais e atraído talentos diversos para empreender e compartilhar experiências no Chile… o governo pode ser decisivo no desenvolvimento de ambientes empreendedores ao redor do mundo, o que falta para ter mais cases por aqui?
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hoje meu papo foi com Michela Jácome
Michela é a atual head de aceleração no BS Innovation HUB, mas foi coordenadora de empreendedorismo e inovação no NUTEC. sua experiência de apoio às startups em ambiente público e privado foi a base da nossa conversa e, sobre isso, trouxe algumas lições complementares.
lições do apoio público ao privado às startups
o que podemos aprender sobre o apoio que programas públicos podem dar às startups?
programas como os oferecidos pelo NUTEC no estado do Ceará ou como é feito pelo Porto Digital aqui em Recife mostram que o apoio publico, se bem executado e encaixado às demandas locais, têm atuação fundamental na criação e consolidação de um ambiente favorável ao empreendedorismo digital através de estruturas de suporte e acesso à formação das pessoas que estão liderando seus negócios e transformando suas ideias em negócios com potencial de crescimento e relevância no mercado.
a capacidade de apoiar os negócios desde sua fundação é algo que só o ambiente público consegue executar, manter e expandir, uma vez que o papel dos projetos públicos é criar novos ambientes, projetando-os no longo prazo. esse retorno de longo prazo demandam participação pública já que tratam do posicionamento daquela região frente à determinado contexto econômico. não há grande impacto os programas públicos pensados para mandatos eleitorais.
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programas como o Startup Chile mostram como ações públicas bem coordenadas e alinhadas às estratégias de longo prazo podem mudar o cenário local… 15 anos atrás, quando o assunto era ambiente de tecnologia e inovação mal se falava do Chile, hoje a cidade de Santiago é uma das maiores referências quando o tema é criação e desenvolvimento de startups na América Latina. da mesma forma poderia ter sido o SEED, programa do governo mineiro iniciado em 2014, com alto potencial de atração de negócios internacionais e colocação do estado entre os principais ambientes de inovação, mas acabou perdendo força e impacto por ter sido tratado como programa partidário.
por outro lado, cases como o Porto Digital mostram como o ambiente público deve participar das rotinas do ambiente empreendedor. há 22 anos o governo do estado de Pernambuco estabeleceu uma política de estado (que independe do partido que assuma o governo) que mantem um parque tecnológico urbano no coração da cidade. uma área antes abandonada se tornou um dos metros quadrados mais caros pela população de empresas de tecnologia desenvolvendo seus produtos e impulsionando o cenário local. sobre essa estrutura o Porto Digital consegue executar programas de formação, como o Embarque Digital, projetados sempre no longo prazo e na mudança do ambiente local.
um dos pilares para termos um ecossistema de startups favorável à criação e desenvolvimento de startups locais são as ações públicas, o que precisamos estar atentos são aos projetos criados para suprir demandas partidárias, nascendo já com data de validade. precisamos participar das discussões, do desenho das propostas e da execução dos programas (como fez Michela na coordenação dos programas do NUTEC).
obrigado por ter lido!
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