papo de kamelo #023 | com Bruno Pedroza da Broders
entender sobre tecnologias imersivas vai muito além de discutir o metaverso ou as decisões do Mark Zuckerberg, hoje nosso papo vai te fazer pensar com profundidade sobre o tema
👋 olá, Luiz aqui! essa é uma edição da kamelo integrada ao meu podcast, o papo de kamelo! trouxe alguns pontos importantes do papo de hoje, espero que você goste! se é sua primeira vez por aqui, te convido a assinar e receber as edições futuras no seu e-mail ou no app do substack 🤗
você pode ouvir todos os episódios do papo de kamelo nas principais plataformas de áudio.
estamos cercados de imersão
quando falamos de tecnologia imersiva, precisamos deixar de lado o que lemos em jogador número 1 para entender que conceitos de imersão já fazem parto do nosso dia a dia há anos. hoje, na conversa com Bruno Pedroza da Broders, você vai perceber isso.
O PAPO HOJE FOI COM
Bruno Pedroza,
você pode ouvir esse episódio na sua plataforma de áudio favorita!
os jogos sempre foram janelas imersivas, nos colocando em realidades alternativas ou ambientes fantásticos. mesmo sem uso de óculos ou dispositivos para imersão completa, desenvolvemos a capacidade de nos projetar para dentro dessas realidades virtuais.
assim como eu, Bruno descobriu a imersão nos jogos. sua jornada profissional passa pelo áudio-visual e pela criação de ambientes imersivos para produtos de comunicação, uma indústria que tem os conceitos de imersão consolidados.
Bruno é membro fundador da associação brasileira de x-reallity (XRBR)
no início, a Broders atuou fortemente no mercado de cinema, aplicando elementos do design na pós produção dos conteúdos. uma jornada que desenvolveu e amadureceu o conhecimento sobre design de experiências e, claro, como tornar essas experiências digitais cada vez mais reais.
desse processo surge a lablab, edtech em parceria com a Bugaboo que entrega uma plataforma com laboratórios virtuais baseados em realidade virtual. o foco da lablab são escolas, tendo a escola Farias Brito do Ceará como primeira cliente. hoje o mercado educacional tem boas janelas de oportunidade para oferecer produtos imersivos que criem novas experiências de aprendizagem para estudantes de todos os níveis escolares.
a kamelo é um projeto independente focado em discutir estratégias pés no chão sobre criação e desenvolvimento de startups, agora você pode apoiar meu trabalho para tornar esse canal uma referência nacional
o que precisamos saber sobre as tecnologias imersivas?
quando pensamos em tecnologias imersivas, estamos falando de:
1️⃣ realidade virtual - ambiente que apresenta (virtualmente) novas realidades, sendo elas reais ou criadas. aqui podemos ter sensação de presença em locais distantes (no tempo ou espaço), em locais que não é possível acessar ou em cenários fictícios;
2️⃣ realidade aumentada - forma de expandir o que enxergamos no mundo real com inserção de elementos virtuais. nesse caso podemos enriquecer nosso campo visual com informações, acesso à serviços e elementos interativos que conversam com o cenário que estamos fisicamente inseridos;
3️⃣ realidade mista - uma combinação da imersão virtual com o ambiente físico, criando não só uma extensão de realidade, mas uma combinação dos dois cenários. uma forma de pensar em novas realidades a partir do espaço que estamos;
4️⃣ telepresença - uma forma de expandir nossa presença a partir de equipamentos remotos que replicam movimentos e ações coordenadas à distância. fortemente usado em procedimentos médicos, onde há equipamentos operados remotamente para executar atividades específicas;
5️⃣ cópia virtual - uma forma de replicar elementos reais (virtualmente criados) em ambientes reais, considerando dimensões e formas para uma percepção autêntica da aplicação. geralmente utilizado na arquitetura ou design de interior para validar o encaixe de equipamentos em ambiente reais;
6️⃣ visualização em primeira pessoa (FPV) - deslocamento de realidade a partir do ponto de vista de outros equipamentos (geralmente drones), de modo a aumentar a capacidade de controle de deslocamento a partir de uma imersão visual.
as aplicações das tecnologias imersivas já aprecem em diversos mercados, mas sempre tem como base a melhoria nas experiências sobre o sentimento de presença. algumas das aplicações que podem ser exploradas como parte dos produtos nas startups, são:
exploração de ambiente físicos - que vão desde cenários históricos (ex.: império romano), cenários remotos (ex.: superfície de marte) ou cenários inalcançáveis (ex.: interior do nosso coração);
marketing de consumo - que podem utilizar cópias virtuais no varejo ou até para desenvolver uma primeira experiência de uso a partir de interações virtuais;
saúde - desde a telemedicina, onde procedimentos médicos são realizados à distância até o uso de realidade virtuais para simular tais procedimentos, diminuindo os riscos de falha;
educação - talvez um dos mercados mais maduros no uso de tecnologias imersivas por entregar experiências de aprendizagem diversas, como feito pela Broders;
turismo - uma forma de projetar nossa presença em locais remotos ou até para compor ambiente turísticos com informações virtuais que melhores a relação com o loca;
jogos - talvez um dos mercados com maior apelo e popularidade das tecnologias imersivas, criando sentimento de presença em cenários fictícios e transformando nossa experiência na interação com os elementos do jogo.
ainda estamos dando os primeiros passos em diversas aplicações com uso de tecnologia imersiva, o que causa dúvida e insegurança em alguns mercados. o ponto chave para quem quer investir nessas tecnologias como parte ou base dos produtos digitais é saber entregar soluções com baixa barreira de acesso e rápida percepção de valor.
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