quatro mulheres que estão transformando o mercado
o que podemos aprender com essas 5 empreendedoras que impulsionam o crescimento das suas startups?
no meu podcast, o papo de kamelo, converso com diversas(os) empreendedoras(es) que fazem a diferença no mercado, com mais de 100 edições ar, chegou a hora de resgatar algumas dessas conversas para aprofundar mais sobre as experiências compartilhadas.
a jornada empreendedora não é fácil, o mercado de startups é, por uma lado, promissor e, por outro, desafiador. os desafios dessa jornada nos colocam em estado de alerta constante, sempre atentas(os) as nossas decisões e o que pode conduzir o negócio ao fracasso.
nessa jornada aprendemos muito com quem, como nós, encarou os desafios em liderar a construção e lançamento e a consolidação de produtos digitais no mercado, por isso trouxe para essa edição uma participação especial de quatro empreendedoras que acompanho, aprendo e respeito demais: Carolina Kia da Weme, Cammila Yochabell da Jobecam, Karina Rehavia da Ollo e Roberta Vasconcellos da Woba.
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enxergando oportunidades em meio às inquietações
de onde surgem as oportunidades para criarmos um novo negócio? a motivação por trás de cada startup tem um significado importante na definição dos perfis empreendedores e na forma que conduzirão os negócios.
Camilla, da Jobecam, comentou que sua entrada na vida empreendedora foi um "acaso transformador". vinda de uma carreira na indústria de petróleo e gás, ela disse que “a melhor queda de paraquedas da minha vida” foi quando entrou no setor de RH, uma área até então distante dos seus planos profissionais, mas que despertou um novo propósito. ela viu o desafio como uma oportunidade para ajudar as pessoas dentro de outras organizações. ao se deparar com as (muitas) barreiras invisíveis repletas de preconceitos e vieses inconscientes, especialmente contra nordestinos como ela, Camilla teve a ideia de criar uma plataforma que pudesse humanizar e melhorar processos de recrutamento.
esse sentimento de inquietação e desejo de criar soluções que façam a diferença também ecoa na trajetória da Carol, da Weme. Desde cedo, Carol entendeu que empreender não significava necessariamente criar algo novo, do zero absoluto, mas em encontrar formas inovadoras de resolver problemas reais. “eu percebi que a tecnologia é só o meio, nunca o fim. o que a gente quer é melhorar a vida das pessoas”, conta ela, que fundou a Weme com o objetivo de apoiar grandes organizações em suas transformações digitais, com foco no uso de metodologias ágeis, centradas nas pessoas.
o ponto de partida é a resiliência
para muitas(os) empreendedoras(es), o caminho do sucesso não é linear, e é preciso estar preparado para enfrentar recomeços. Camilla é prova disso, quando contou que precisou aceitar um "downgrade" em sua carreira ao sair de uma posição de coordenação e aceitar um cargo de assistente para conseguir construir novas oportunidades. “foi um recomeço, mas foi o que me deu força para chegar onde estou hoje. foi a prova de que somos capazes, sim, de nos adaptar e crescer”. essa resiliência que nos faz buscar sempre novas oportunidades e soluções, é algo compartilhado por todas as empreendedoras que trouxe para essa edição, elas vêem os desafios não como barreiras, mas como pontos de partida para novos aprendizados.
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flexibilidade e adaptabilidade: as lições do mercado
Karina, da Ollo, também precisou se reinventar ao longo da sua carreira. com uma trajetória que passou por diversas experiências em diferentes países e culturas, Karina percebeu cedo que sua vida seria marcada pela flexibilidade e pela adaptação. pioneira no movimento de open talent, muito antes do conceito se popularizar, ela conta que sua inquietude e desejo por liberdade de movimento foram cruciais para sua decisão de criar uma empresa que promovesse o trabalho remoto e flexível. “eu sempre fui muito fascinada pelo novo. A criação da Ollo veio dessa vontade de transformar o futuro do trabalho e dar às pessoas a mesma liberdade que eu sempre busquei para mim”.
Da mesma forma, Roberta, da Woba, aprendeu que a flexibilidade é essencial não apenas para o sucesso da empresa, mas para o bem-estar de suas equipes. em sua jornada com mais de 15 anos no ecossistema de startups, Roberta viu de perto as mudanças na forma como as pessoas trabalham e no que elas valorizam no ambiente corporativo. “as pessoas querem mais do que apenas um emprego. Elas querem uma vida equilibrada”, afirma Roberta, destacando a importância de espaços de trabalho flexíveis que incentivam a produtividade sem sacrificar o bem-estar.
ache o equilíbrio entre a produtividade e o bem-estar
o tema do equilíbrio, aliás, foi central em muitas das falas dessas empreendedoras. Carol compartilhou que uma das maiores lições da sua trajetória foi a necessidade encontrar equilíbrio para lidar com a pressão constante de produtividade aprimorando a presença plena no dia a dia. “eu descobri que estar presente é o que nos permite oferecer o nosso melhor”, ela comentou que encontra no mindfulness e na meditação as ferramentas para lidar com o ritmo acelerado da liderança de uma startup.
essa busca por equilíbrio também é um ponto crucial para Roberta, que, além do papel de CEO na Woba, é mãe. Eea relata como ser mãe e empreendedora simultaneamente foi um aprendizado desafiador, mas transformador. “o Dani me ensinou a ser mais paciente e a encontrar um equilíbrio que eu nunca tinha considerado antes. Hoje, vejo que uma liderança saudável depende de uma vida equilibrada”.
o crescimento vem da nossa motivação e propósito
se há algo que une todas essas histórias é a busca por um propósito. para cada uma dessas mulheres, empreender significa mais do que criar um negócio lucrativo – é construir algo que faça sentido, que tenha impacto. Camilla, ao desenvolver a Jobecam, tinha um objetivo claro: reduzir os preconceitos nos processos de seleção. Carol com a Weme, queria mudar a forma como grandes empresas se relacionavam com o processo de transformação digital. Karina com a Ollo, sempre buscou promover a liberdade de movimento e novas formas de trabalho. e Roberta com a Woba, foca em criar espaços que melhorem a qualidade de vida e a produtividade das equipes.
busque o aprendizado compartilhado
a jornada de cada uma dessas empreendedoras se conecta pela resiliência, pela capacidade de adaptação e pela visão de que o empreendedorismo vai além de criar negócios – trata-se de resolver problemas de maneira inovadora e centrada nas pessoas. elas aprenderam que a colaboração e a flexibilidade são peças-chave para construir algo significativo, e que o verdadeiro sucesso está em equilibrar produtividade com qualidade de vida. Suas histórias nos mostram que o empreendedorismo é um caminho cheio de incertezas, mas também repleto de possibilidades para quem está disposto a se reinventar e a transformar o ambiente ao seu redor.
o que fica de lição sobre o que foi conversado com nossas convidadas?
seja resiliente: a jornada empreendedora não será linear. use os desafios como oportunidades de aprendizado e crescimento.
adapte-se rapidamente às mudanças: esteja preparada(o) para ajustar o rumo do seu negócio quando necessário. a flexibilidade é fundamental no mercado atual.
inovação deve ser centrada nas pessoas: as tecnologias e as soluções inovadoras são apenas ferramentas. seu foco principal deve ser atender às necessidades das pessoas.
equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é essencial: o sucesso nos negócios só é sustentável quando acompanhado de uma vida pessoal saudável. cuide de sua saúde física e mental.
mantenha a inquietação: questione o status quo e busque novas formas de resolver problemas. grandes ideias surgem em mentes curiosas e inquietas.
construa conexões genuínas: relacionamentos baseados na confiança e na troca de conhecimento são um dos ativos mais valiosos para qualquer empreendedor.
tenha um propósito claro: mais do que lucro, tenha um propósito forte que mantenha sua motivação nos momentos de dificuldade. entenda como seu negócio pode impactar positivamente a vida das pessoas.
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