sobre startups #60 | 🧪 por que falar sobre inovação?
gostei desse novo formato de título!
🎨 como criar algo novo?
O que é necessário para começar algo novo? Vamos imaginar uma startup, há um método para tirar uma ideia do papel, ou você simplesmente vai fazendo? Depois de tantas perguntas, nos meus projetos|negócios gosto de montar uma "trilha" e definir um objetivo para não perder o foco no que precisa ser feito, e você, como faz?
👻 um sistema para muitos dispositivos
Em 5 de Novembro de 2007 a Google apresentava a primeira versão do sistema operacional que mudou a vida das principais fabricantes de smartphones pelo mundo, o Android!
Diferente do tão protegido ecossistema da Apple, a Google transformou o Android em uma plataforma mobile para se adequar às demandas dos mais diversos aparelhos fabricados para comer uma fatia do mercado... uma estratégia que define o potencial da empresa em dar o suporte necessário à diversos ecossistemas, atendendo demandas de customização... o que gera um grande trabalho na definição das versões do sistema.
Vida longa ao Android que tem sido fundamental às experiências digitais móveis.
👨🔬 por que falo tanto de inovação?
Há alguns dias fui para meu primeiro evento presencial em 18 meses, confesso que me senti um tanto "desconfortável" não pela quantidade de pessoas que estavam lá, mas pela volta à dinâmica das apresentações presenciais, mesmo que tenha dado tudo certo... sentia falta dessa proximidade na hora de falar para as pessoas.
Não sou muito chamado para falar em eventos, acredito que não "me venda" tanto dessa forma (por mais que tenha criado muita coisa boa para apresentações), mas desde os primeiros adotei uma prática que funciona pra mim e que mantenho até hoje: eu dificilmente repito uma apresentação, isso por dois principais motivos (1) meu entendimento sobre as coisas muda [evolui] sempre e (2) eu tento ajustar o conteúdo para o perfil de quem me ouvirá.
Entre os temas mais comuns, me convidam muito para falar sobre inovação... minha pergunta é sempre a mesma: você quer falar sobre inovação pra quem e pra quê?
Inovação pode ser entendido como um acordo para provocar a forma que as coisas são feitas, potencialmente na zona de conforto, propondo a entrega de resultado em um cenário mais arriscado.
Quando uma startup é lançada no mercado, esperamos que ela entregue mais que uma solução eficiente, esperamos que ela entregue algo novo, comparado com a forma que essa coisa é feita hoje... esse é o tal "caráter inovador" esperado dos negócios digitais e que precisamos entender estrategicamente.
Se inovação é estratégica, ela precisa dar suporte à ligação do presente com o futuro. Busque resposta para: (1) onde você está e o que você sabe hoje? (2) para onde você quer ir e o que quer resolver? (3) como você vai chegar lá?
A última pergunta é uma provocação à zona de conforto, uma vez que coloca em xeque suas capacidades atuais frente aos objetivos que pretende alcançar que, quase sempre, são grandes desafios. Inovar também é provocar, por isso que quando falo de inovação descubro uma forma de "cutucar as feridas" de quem está me ouvindo... esse desconforto é pensado como o mito da caverna de Platão, conhece essa história?
Quando as pessoas estão presas na caverna, olhando apenas para algumas sombras, elas perdem a noção da realidade e também criam uma relação de segurança com o ambiente... a caverna é uma área de domínio que conseguimos prever o que vai acontecer, mesmo que não aconteça nada.
Grandes empresas, com seus processos bem definidos, tendem a colocar todo tipo de inovação como algo pode comprometer tudo que foi construído até ali. É o reflexo do medo de quem sente-se confortável (e seguro) com o presente... mesmo que isso feche os olhos para futuros insertos.
ter abertura à inovação é saber que todo futuro é inserto e, por isso, pode ser construído a partir de novas premissas.
Sair da caverna causa, na primeira vez, um grande desconforto. A primeira reação sempre será querer voltar ao ambiente seguro, por outro lado, o contato com novas possibilidades, caminhos, pensamentos, conhecimentos e conexões desperta o interesse pela provocação e teste.
Quem se permite estar fora do ambiente seguro assume papel exploratório, sempre buscando algo que faça sentido ao contexto, que desperte novas percepções e, consequentemente a capacidade de (re)pensar, (re)criar e (re)fazer o que é preciso para ser agente ativa(o) na construção do futuro desejado.
Acredito que me chamem para falar de inovação para que eu seja um provocador do que está acontecendo fora do ambiente de conforto, mesmo gerando um certo medo pela mudança. Medo que em pouco tempo se transforma em motivação para alcançar algo novo.
📰 edições anteriores
edição #59 | sobre responsabilidade empreendedora;
edição #58 | sobre CAC e LTV;
edição #57 | sobre percepção de contexto.
5 referências que valem à pena
. final de ano sempre tem muito evento bacana, um dos que mais me orgulho é o mangue.bit, conferência de startups organizada pela comunidade de Recife que está chegando na 6ª edição (2ª online);
. na mesma linha teremos a 8ª edição do CASE, maior evento do ecossistema nacional de startups, também na sua 2ª edição online... lembrando que eu e Monnalisa seremos os hosts do palco Pantanal e eu participarei de um painel no palco pororoca 🤩
. facebook mudou de nome, agora é meta, mas será que alguma coisa mudou, além do nome?
. ainda nessa história da meta, e esse tal metaverso?
🤗 agradecimento
Obrigado por ter lido mais uma edição da nossa newsletter Sobre Startups... e, se você achar válido, compartilha essa edição com quem não pode deixar de ler sobre o que falamos hoje 🤩
💻 Ah! Aqui você acha mais informações sobre mim 🤗
O que vocês estão achando dessas reflexões nas sextas?
Eu goose de compartilhar pensamentos e percepções que podem até não refletir uma conexão direta com o contexto de startups, mas têm!