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sobre startups #87 | 👯♀️ o que esperar de um co-fundador?
incluindo você...
🏳️ que método não funcionou?
somos constantemente bombardeados com métodos, ferramentas e produtos que prometem entregar grande valor às startups, mas não se preocupam com as particularidades de cada time... para todo método, eu começo “quegrando-o” em pedaços menores para entender o que e como usar no meu contexto... nenhum método vem pronto para uso!
edições anteriores
DO QUE TENHO FALADO
se você ainda não viu as ediçõe passadas, não deixa para depois, assim que terminar essa leitura volta aqui e acessa as duas últimas edições 🤗
edição 86 | o método dos dois diamentes
edição 85 | referências da quinzena
🦸♀️ a tecnologia está (re)ativando as(os) profissionais com +50 anos
O QUE ESTÁ ROLANDO
se você acha que a turma 50+ anos está por fora das tecnologias, melhor rever seus conceitos e (re)pensar como essa faixa de profissionais pode ser (e tem sido) útil para o desenvolvimento de produtos digitais.
estamos vivendo um período de escassez quando o assunto são os talentos para desenvolvimento de produtos digitais, há uma demanda represada que os processos de formação profissional não estão dando conta e, mesmo com os processo de formação corporativos, há muitas vagas não preenchidas.
na contramão da escassez tem aumentado o número de profisisonais experientes mudando de carreira, então por que não as(os) conectá-las(os) com as demandas de tecnologia? bom, seguindo pesquisa do IPEA, em 2019, 27,3% das(os) profissionais sem ocupação com mais de 40 anos procuram trabalho, sem sucesso, há pelo menos dois anos...
por outro lado 70,4% das(os) profissionais ativas(os) relatam sofrer algum tipo de preconceito no mercado de trabalhoem relação a idade e apenas 12% das empresas têm mais da metade de suas|seus profissionais com mais de 50 anos... o motivo pode ser a juniorização dos times e a redução da faixa média salarial.
empresas como a Rimini Street fogem à regra, 40% das 120 pessoas do time (CLT) têm mais de 45 anos e outros 40% têm entre 35 e 45 anos, pessoas que ocupam áreas como a alta gestão, RH, marketing e, principalmente, o time de tecnologia.
O nosso objetivo não é contratar gente que já se aposentou ou está na iminência de se aposentar para pagar menos. Nosso modelo de negócios é em cima da eficiência dessas pessoas. A experiência evita muitos erros e acelera a aprendizagem. Toda a bagagem acumulada se passa para quem está chegando e se aprende ainda mais. - disse, para o Estadão, Edenize Maron, gerente geral para a América Latina da Rimini Street
o que as empresas podem fazer para seguir os passos da Rimini Street?
1️⃣ transforme o "conflito” de gerações em uma rede para troca de experiências
profissionais com 50+ anos, especialmente os que não vieram do mercado de tecnoligia, acumularam experiências que podem ser úteis às empresas digitais. especialmente os conhecimentos gerenciais, organizacionais, além da discplina e foco na execução das suas atividades.
quando essas capacidades adquiridas ao longo das suas carrerias profissionais se misturam com os comportamentos das(os) profissionais mais jovens, especialmente com as dinâmicas de trabalho, a forma de entender e resolver problemas e o senso de colaboração há o surgimento de uma forte rede de troca de valores que pode promover um rápido amadurecimento da empresa no mercado.
2️⃣ ensine programação a todas(os) as(os) profissionais 50+
com a consolidação didática no ensido de tecnologia, vale explorar os diversos caminhos para desenvolver a capacidade de conectar as bases do raciocício lógico com o desenvolvimento de software... você pode começar com o desenvolvimento no|low code e avançar para as linguagens de programação e conceitos de infra-estrutura demandada pela empresa.
uma das estratégias que tem dado resultados é usar os conceitos do lifelong learning para tornar o processo de apendizado um ato contínuo na rotina de trabalhos dessas(es) profisisonais.
3️⃣ torne a flexibilidade do híbrido a base da cultura de trabalho
você não precisa ter processos seletivos exclusivos para pessoas 50+, mas considere analisar os perfis que se candiatam pelo potencial de aprendizado e pelas capacidades que podem somar ao time e ao negócio.
por outro lado, com essa retomada [cautelosa] do trabalho presencial, crie cenários para que essas(es) profisisonais consigam desenvolver maior capacidade de produção no remoto (especialmente por serem pessoas que vieram de uma jornada profissional onde o trabalho remoto não era um tema nem colocado à mesa de discussão), mas com abertura para interações presenciais que potencializem o impacto das suas atividades no negócio.
estamos vivendo um processo de grandes mudanças econômicas, as empresas com base digital já formam um dos setores que mais empregam no mundo, por isso não podemos mais pensar nas(os) profissionais 50+ como "fora do jogo"... elas(es) têm muito o que contribuir com nossos negócios.
esse é seu primeiro contato com o sobre startups? então deixa te fazer um convite, toda segunda, quarta e sexta envio uma nova edição para a caixa de entrada de quase 300 pessoas, será um prazer ter você entre essas pessoas 🤩
👯♀️ o que esperar de um(a) co-fundador(a)?
O QUE APRENDI
eu tive a oportunidade de ser sócio de algumas empresas, por isso hoje quero compartilhar contigo um pouco dos aprendizados nessa que é uma das relações mais complexas, a relação societária com co-fundadoras(es)... na minha opinião.
já que estou trazendo minha opinião, deixo o convite para você comentar suas experiências no relacionamento societário 🤗
botão de comentário
voltando... antes de tudo quero dismistificar o que dizem sobre sociedade, ela não é como um casamento. por que vou começar desse ponto?
no meio das startups é comum que novos negócios sejam fundados por pessoas que se conhecem há muito tempo, sejam amigas(os) de infância, de escola, da faculdade ou simplesmente de um mesmo grupo. a grande questão sobre trazer a afinade da amizade para uma sociedade é que profissionalmente as pessoas não replicam [necessariamente] os comportamentos de outros contextos.
➡️ melhor que pensar na camaradagem é saber construir uma relação profissional baseada em três pilares: (1) transparência, (2) inspeção e (3) adaptabilidade:
1️⃣ a transparência é o princípio do profissionalismo e da honesttidade entre as pessoas que dividem o mesmo objetivo, colocar um negócio no mercado. quando a relação é transparente não há ações vinculadas ao negócio que não são conhecidas pelo time fundador, até questões pessoas que afetam diretamente o negócio precisam ser compartilhadas para que, dessa forma, as pessoas saibam como agir em favor dos objetivos;
2️⃣ a inspeção também pode ser entendida como abertura à troca de informações, aprendizados e experiências que facilitem o amadurecimento do time fundador e, claro, do negócio. quando há transparência a inspeção de torna um dos elementos chave na rotina, especialmente para consolidar os aprendizados individuais e coletivos... dos erros ou acertos;
3️⃣ a adaptabilidade, como o nome já diz, aponta para a capacidade de reagir às mudanças (que virão). isso significa ter um time fundador dedicado não só com o sucesso do negócio (o que é bem comum), mas com as barreiras que precisam ser superadas para garantir a geração de resultados relevantes. a adaptação também pode ser entendida como proatividade em assumir responsabilidades que estravazam o conhecimento técnico de cada membro do time fundador.
➡️ nesse meio de startups fala-se muito sobre a estrutura de um time fundador ideal, partindo da composição de três áreas do conhecimento: (1) a visão de negócio, ou seja, a sustentabilidade do que está sendo construído, (2) a visão de produto, ou seja, a viabilidade de ter um produto digital resolvendo o problema identificado e (3) a visão das pessoas, ou seja, a desejabilidade de consumo.
gosto de pensar no [bom] time fundador sob uma outra ótica, dessa vez baseada na (1) visão de futuro, ou seja, o compromisso de cada uma|um com o desenvolvimento do negócio, (2) a dedicação às atividades operacionais e (3) o impacto dessas atividades nos resultados do negócio. prefiro essa abordagem, uma vez que conhecimento técnico pode ser adquirido sob demanda.
➡️ portanto o que devemos esperar de um(a) co-fundador(a)? de todas(os) elas(es), incluindo você! (1) ter uma papel de liderança proativa e servidora, dedicada ao negócio e não só aos interesses pessoais, (2) estar comprometida(o) e aberta(o) à colaboração extrema - lembre dos três pilares acima -, (3) comprometimento real com o negócio, o que não significa ter dedidação fulltime, mas (4) usar o tempo disponível para suportar a geração de mais e melhores resultados. por fim (5) desenvolver a capacidade de aprendizado contínuo.
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🚗 como a Tesla ganha dinheiro?
PARA PRINTAR E DEIXAR SALVO
para quem olha uma montadora de veículos e acha que sua receita vem apenas das vendas de carros, não está olhando para a Telsa... seu Elon Musk conseguiu criar uma estrutura que vai da venda dos carros, claro, até a venda de bitcoins!
☕ vai um cafezinho?
CONTEÚDO PARA A SUA PAUSA
falando em gráfico, a chartr resumiu 2021 em uma série de gráficos bem interessantes, incluindo o que compartilhei acima;
adoro com o Austin Kleon (roube como um artista) faz suas anotações;
não custa (re)lembrar que estamos com chamada de aceleração na Overdrives aberta até essa sexta, dia 14.01!
obrigado por ter lido!
