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termos de contrato societário
como base de um relacionamento saudável
eu sofria com o controle do nintendo 64!
29 de Setembro de 1996, depois do lançamento no Japão chegava no Brasil e EUA o revolucionário Nintendo 64! O console que entrou no mercado para competi com o PlayStation 1, entregando uma experiência gráfica que poderia ser compartilhada por até 4 pessoas... o que nunca fez muito sentido jogar 007 contra GoldenEye em uma TV (TV de tubo, viu!) de 32 polegadas e quatro jogadores vendo onde os outros estavam no mapa 🤣
Eu lembro que saia escondido de casa para jogar video game na versão pré internet das lan houses, era uma garagem improvisada com 10 TVs, 5 com nintendo 64, 5 com PlayStation 1, as paredes tomadas com as capas dos jogos e sempre que escolhia um jogo do nintedo perdia uns 15 minutos para entender os comandos naquele controle estranhíssimo... a melhor parte era pagar 1 real por hora de jogo, bons tempos!
imagem do joystick
Antes de seguirmos, a news foi enviada nesse horário por conta da Claro que me deixou a região do meu prédio sem rede até a madrugada, na sesta voltaremos ao horário normal 🤗
Você viu que saiu o episódio 002 do meu podcast sobre startups?
depois me diz o que achou!
🎯 você já ouviu falar em vesting?
Como você pensa o contrato societário da sua startup? É comum os times fundadores dividirem as quotas do negócio sem um plano alinhado ao papel, disponibilidade e impacto de cada pessoa no negócio... a consequência de não dar essa devida atenção surge em diversas questões jurídicas por mudanças nos comportamentos ou prioridades dessas pessoas.
Não vejo sociedade como casamento, prefiro encarar essa ralação como um time em um campeonato sem previsão de final... capa participante desse time precisa estar comprometido com os resultados coletivos priorizando as responsabilidades individuais.
em um time fundador cada membro precisa ser a melhor pessoa a assumir seu papel.
Já falei muito sobre papeis e responsabilidades para deixar claro o que cada pessoa precisa fazer no negócio, o que precisamos entender é como partir desses aspectos para discutir a divisão societária, portanto considere esses 3 pilares:
qual o impacto nos resultados obtidos com as atividades desse membro?
qual o tempo [real] dedicado às atividades operacionais do negócio?
qual a visão e perspectiva de futuro desse membro sobro o negócio?
Dai surge a importância de falar sobre vesting...
O vesting é um acordo de vontades entre duas ou mais partes envolvidas no negócio, com finalidade de adquirir, resgatar, modificar ou extinguir direitos de natureza patrimonial... o uso desse artefato jurídico contribui com o melhor entendimento sobre os termos do contrato societário.
As empreendedoras precisam entender que as quotas são os bem mais valioso da startup
Toda sócia fundadora precisa ter participação societária que reflita seu papel e o impacto real no negócio, por isso a distribuição de quotas não deveriam entregar uma divisão dos 100% desde o início do negócio, precisamos pensar em regras que justifiquem a aquisição dessas quotas ao longo da jornada.
A combinação de papel, responsabilidade e disponibilidade é a base para estabelecer e executar essas regras de aquisição de quotas, sustentado pelo artefato do vesting.
Por exemplo, você pode ter sócias que querem empreender, mas sonham em trabalhar na empresa X. Se essa empresa fizer uma proposta antes da startup se consolidar no mercado, ela ficará ou irá realizar seu sonho?
Por que usar o vesting?
O vesting, então, se torna uma ferramenta jurídica que dá visibilidade ao que foi definido como regra de captação de quotas... se você estiver se perguntando se uma startup pode ter quotas "sem dono", sim... as quotas podem ser da empresa e, a partir dai, distribuídas entre as pessoas.
Isso significa que uma sócia fundadora pode ter um vesting que entregue até 25% da empresa, mas pelos resultados gerados ela só terá 15% de participação após o período de execução pré-acordado nas regras.
Além do vesting que aposta para as regras de captação de quotas, quais outros termos estão por trás das estratégias de divisão de quotas?
cliff - o cliff estipula o tempo mínimo de permanência na empresa para que as pessoas exerçam suas quotas;
lock-up - é o tempo, pós conversão, para que cada sócia possa negociar suas quotas com investidores externos ou até com outras sócias;
drag along - direito das sócias majoritárias tem sobre a preferência de compra das quotas das sócias minoritárias;
tag along - direito de venda das quotas majoritárias, independente do poder das minoritárias.
Anotou ai?
A definição de um percentual societário é consequência dos comportamentos positivos das pessoas em prol do desenvolvimento da startup.
Para te ajudar um pouco mais, listei alguns aprendizados que adquiri ao longo da minha jornada empreendedora (alguns desses errando feio!):
lance uma startup com regras claras de vesting aplicadas à todas as sócias;
distribua quotas de acordo com os pilares descritos no acordo desse vesting, não há exceções;
evite a divisão igual de quotas entre as sócias fundadoras;
dê a administração da empresa a quem tem visão de negócio e projeção de longo prazo no negócio;
crie regras de vesting para as peças chave do negócio que foram contratadas após o lançamento da startup.
💻 referências
. Se você está inserida(o) no meio das startups, precisa dedicar um tempo para conhecer o crescimento do ecossistemas de startup na China;
. O pesquisador paraibano, erradicado em Pernambuco, Silvio Meira, lançou o livro "o que é estratégia" com a proposta de apresentar um código que suporte o desenvolvimento estratégico nas transformações influenciadas pelo digital;
. Se você, como eu, tem adaptado as rotinas de trabalho de casa, vale assistir o último video postado pelo Pinho.
🤗 agradecimento
Obrigado por ter lido mais uma edição da nossa newsletter Sobre Startups... e, se você achar válido, compartilha essa edição com quem não está conseguindo fazer algum tipo de gestão de conhecimento nas startups 🤩
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