kamelo & fast #003 | lancei o MVP, e agora?
Estratégias e Desafios Pós-Lançamento do MVP: Maximizando Impacto e Viabilidade no Mercado de Startups
EDIÇÕES ANTERIORES DA KAMELO COM A FAST
por que entrar no mercado com um MVP?
expectativas, estratégias e estrutura de uma MVP
essa é uma edição especial da kamelo co-criada com a Fast! uma parceria pensada para trazer mais informações sobre MVP. se você conhece alguém que se interesse por esse assunto, envia essa edição da kamelo para ela(e) 🤗
a Fast iniciou sua jornada há 17 anos com um objetivo: entregar softwares de qualidade com rapidez e eficiência. prezando por excelência, transparência e melhoria contínua, a Fast se conecta com seus clientes para sentir suas dores e necessidades e se debruça na co-criação do produto ideal para lançar no mercado.
TD:RA
(texto demais, resume ai!)
o lançamento do MVP é um passo crítico para startups, envolvendo o teste inicial do produto no mercado para validar sua viabilidade e impacto. apesar de ser uma versão básica, o MVP deve gerar receita e atrair clientes alvo. o sucesso depende da coleta e análise de feedbacks para aprimorar o produto, da adoção de estratégias de gestão em diferentes áreas do negócio e da atenção aos dados de uso dos usuários. equipes multidisciplinares são essenciais para responder a desafios técnicos e entender as verdadeiras necessidades dos usuários, diferenciando o que eles pedem do que realmente necessitam.
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o que é esperado após o lançamento do MVP?
🗺️ um pouco de contexto
a entrada de mercado é, de longe, o maior desafio na jornada das startups. por mais que boa parte das falhas aconteçam antes do lançamento de uma versão inicial do produto, o primeiro contato com o mercado vai colocar na mesa novas perspectivas sobre a viabilidade e o impacto do negócio.
seu MVP é a versão mais básica de produto capaz de entregar uma percepção de valor sobre a proposta central do negócio. por exemplo, se o produto é um carro, o MVP será a versão mais básica de um carro capaz de entregar sua principal proposta: garantir um deslocamento seguro para as pessoas no seu interior.
sabendo disso, seu papel será encontrar quais perfis de cliente tem maior sinergia com sua proposta, gerando uma receita inicial capaz de validar tanto o impacto desse produto quanto do modelo de negócio.
é possível gerar receita apenas com um MVP? essa é uma pergunta comum principalmente de quem está vivendo a primeira experiência empreendedora. mesmo com um produto pouco atrativo frente ao que você possa entender como “cenário ideal”, sim é possível identificar perfis dispostos a pagar pelo seu produto, seguindo uma modelagem de negócio que faça sentido.
até onde eu mantenho o MVP, qual o momento de entrar os acessórios? essa pergunta não tem resposta padrão, ela depende de fatores específicos de cada negócio, porém há conquistas que podem ser alcançadas apenas com seu MVP. identificar seu target de mercado, ter um mapeamento dos concorrentes diretos, definir um primeiro modelo de negócio e até alcançar entendimento sobre o product market fit, esses são alguns exemplos do que pode ser alcançado com o MVP.
o que preciso fazer para tornar um produto inicial atrativo? aqui a resposta é relativamente fácil, ter apenas um MVP no mercado vai exigir uma operação de trabalho dedicada a estabelecer um relacionamento ativo com o mercado. isso significa ter uma rotina de coleta e análise de dados gerados por feedbacks, eles ajudarão a filtrar e priorizar quais evoluções necessárias ao produto.
nessa fase é fundamental adotar uma estratégia de gestão sobre os objetivos que precisam ser alcançados em cada área do negócio e como isso pode, junto, impulsionar a presença de mercado da startup.
☎️ voz do mercado
Cleviton Monteiro, fundador da FAST, compartilhou um pouco da sua experiência sobre essa etapa do processo:
existe muito trabalho envolvido para a construção de um MVP, porém nada disso chega perto do esforço necessário para manter e desenvolver o produto continuamente.
como se sabe, o MVP (minimum viable product) é uma versão simplificada de um produto com funcionalidades suficientes para que seja possível testá-lo com o seu usuário final e validar algumas hipóteses.
assim, o MVP é, de fato, um rascunho. um produto em sua versão inicial, que ainda precisa de lapidação. e são justamente os usuários que nos ajudam a lapidar essa pedra preciosa que é este produto inicial.
o processo de discovery, de descoberta das necessidades de quem vai usar o produto, nunca acaba e anda em conjunto, quase sempre, com o backlog normal do produto. Porém no momento do lançamento do MVP estar atento aos feedbacks e dados de uso dos usuários é ainda mais crucial.
esses dados, sejam colhidos passivamente por meio de ferramentas ou ativamente, com pesquisas quantitativas e qualitativas, serão combustível para insights que possibilita testar novos caminhos, fazer ajustes de rota, criar novas funcionalidades e melhorar as que já existem.
aqui entra a importância de equipes multidisciplinares, como as que temos na Fast, pois os desafios mapeados antes da criação do MVP, depois do seu lançamento e no processo de ganho de escala do produto são diversos entre si e também têm naturezas diferentes. o produto pode precisar de ajustes no banco de dados, na usabilidade, no desenvolvimento de novas features - ou mesmo precisar de integrações que não se havia planejado anteriormente.
nesse caso, ter uma equipe que pode agir globalmente no projeto é essencial para trazer agilidade ao desenvolvimento.
no caso da agenda Tell Me, produto do qual a Fast é o braço de tecnologia, a cada nova fase de desenvolvimento do produto comercialmente, vinham também os desafios técnicos. conforme mais escolas aderiam e traziam necessidades mais específicas, era imprescindível dividir essas informações com a equipe, analisar e devolver uma solução que encaixe tanto com a ferramenta quanto com as necessidades do cliente.
uma boa equipe de tecnologia sabe a diferença entre o que o usuário final pede e o que é, de fato, a necessidade dele. isso é importante porque, algumas vezes, o usuário pode reportar uma necessidade já sugerindo uma forma de resolvê-la. o foco da equipe, no entanto, não deve ser em fazer exatamente como o usuário final pediu, mas entender qual é a melhor forma de suprir a necessidade do usuário, levando em consideração o melhor desenvolvimento do produto. a resposta pode ser algo mais robusto ou algo mais simples - o que importa é que a solução deve resolver as questões levantadas.
💡 lembre-se: seu usuário sabe qual o problema que ele quer resolver, mas a equipe que te apoia deve saber qual a melhor solução pra ele.
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