kamelo e fast #002 | por que entrar no mercado com um MVP?
Por que Investir em um MVP: A Estratégia Essencial para Profissionais de Tecnologia
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essa é uma edição especial da kamelo co-criada com a Fast! uma parceria pensada para trazer mais informações sobre MVP. se você conhece alguém que se interesse por esse assunto, envia essa edição da kamelo para ela(e) 🤗
a Fast iniciou sua jornada há 17 anos com um objetivo: entregar softwares de qualidade com rapidez e eficiência. prezando por excelência, transparência e melhoria contínua, a Fast se conecta com seus clientes para sentir suas dores e necessidades e se debruça na co-criação do produto ideal para lançar no mercado. com cases como a Agenda TellMe, Comida Invisível e FlowUp.
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por que entrar no mercado com um MVP?
qual a vantagem de entrar no mercado com um MVP? ainda há pessoas que discutem não só a definição, mas o objetivo de dar os primeiros passos no mercado com um produto construído a partir de uma estrutura mínima.
🗺️ um pouco de contexto
o MVP tem o papel de gerar uma primeira validação do negócio
toda jornada de startup começa pela busca do entendimento sobre as oportunidades de mercado a partir dos diversos aspectos de contexto, processo inicial que precisa dar clareza sobre a relevância dessa oportunidade e priorizar os perfis com demanda real por um novo produto… esse é o processo de validação do problema.
se há uma oportunidade de mercado, é sugerido o desenvolvimento de protótipos para entender quais funções e fluxos fazem sentido na construção de uma percepção de valor… esse é o processo de validação da solução.
essa duas etapas são fundamentais para decidir se há espaço para o lançamento de uma nova startup no mercado, mas não são efetivas para validar a visão de negócio. isso só vai acontecer quando algo for (efetivamente) entregue ao mercado.
sem um produto lançando, toda discussão sobre a viabilidade do negócio é “apenas” conceitual. por isso que o desenvolvimento de uma versão inicial do produto precisa ter como base um conjunto essencial (e apenas o essencial) para estabelecer um primeiro contato com o mercado.
☎️ voz do mercado
a estratégia de testar novos produtos no mercado a partir da entrega de um MVP faz sentido tanto para estruturas privadas quanto para empresas públicas, como o aconteceu com a Embrapa Solos UEP Recife.
a Embrapa é uma empresa pública de pesquisa agropecuária, que atualmente possui uma demanda crescente por soluções digitais inovadoras. queríamos uma empresa para desenvolver essas demandas e nos deparamos com a FAST, cujo portfólio e forma de abordagem do contexto foram decisivos para a contratação. o processo de lean inception foi essencial para definirmos com clareza nosso produto, com foco no objetivo, economizando recursos desnecessários para ter um MVP consistente. os desenvolvedores da FAST fizeram uma verdadeira imersão no tema, para compreender nossas dores e contribuir em coisas que nem imaginávamos, como um painel administrador e execução de uma prova de conceito para demonstrar o potencial da tecnologia. consideramos o processo muito dinâmico e gratificante e, ao final, saímos com nossa ideia pronta para os novos desafios do desenvolvimento.
relato de uma dos pesquisadores da Embrapa.
🔎 não pare por aqui
sabendo da importância do desenvolvimento de um MVP para testar novos produtos no mercado, separamos três erros comuns que podem atrapalhar suas estratégias de validação do negócio.
(1) o erro da velocidade
o erro mais comum no lançamento de novos produtos talvez seja acreditar que o processo de entrada no mercado tenha que ser o mais rápido possível.
contudo, entrar rápido pode ser o primeiro passo para passar por cima de aprendizados fundamentais tanto no entendimento de mercado, quanto no desenvolvimento da melhor proposta de solução.
a entrada de mercado precisa ser entendida como consequência de um fluxo de validações consistentes. errar nessas duas etapas iniciais não tem grande custo financeiro nem coloca em risco o relacionamento com o mercado.
(2) o erro do crescimento surpresa
há casos de produtos que, com pouco tempo de presença no mercado, conseguem dar saltos de crescimento vistos quase sempre como “fator de sorte".
isso acontece quando não há um planejamento mínimo por trás das estratégias de execução e pode, em pouco tempo, gerar um efeito rebote de queda consistente quando algum erro for cometido.
a entrada de mercado pode gerar uma sensação de “falso positivo” quando há resultados inesperados e, claro, difíceis de serem mantidos no longo prazo.
(3) o erro de não olhar para trás
a vontade de ver um crescimento inicial pode promover um cenário de execução contínua, sem nenhum momento de análise que identifique pontos fortes e pontos de melhoria.
essa falta de uma rotina de revisão torna a estrutura das startups sensível, incapaz de reagir bem às mudanças de mercado que surgirão ao longo da jornada.
a entrada de mercado precisa trazer hábitos de gestão que permitam aprendizado nas relações com o mercado e que suportem o amadurecimento do time ao longo da busca por uma posicionamento competitivo.
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para finalizar
a adoção de um MVP na entrada de mercado é para desenvolver uma visão mais clara sobre o que é necessário para validar o negócio. toda validação é pensada para gerar dados necessários às muitas tomadas de decisão.
contudo, sem um objetivo claro sobre o que está sendo validado (ou seja, sem uma definição estratégica), o processo de validação certamente será improdutivo!
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