no-code: a linguagem de programação das startups
Agilizando o Lançamento de Startups: Como Utilizar Plataformas No-Code para Desenvolver Produtos Inovadores
seja você uma pessoa desenvolvera ou não, esqueça a construção de software para sua startup com centenas ou milhares de linhas de código, integrações com bancos de dados, criação de APIs e mais uma série de processos caros e (quase sempre) complexos para colocar o produto da sua startup no mercado… se você não está usando no-code, está perdendo uma baita oportunidade!
esqueça o desenvolvimento de software
calma! essa é um provocação importante onde boa parte das startups precisam testar uma versão inicial de produto no mercado no menor tempo possível sem perder a qualidade do que precisa ser descoberto, aprendido e implementado.
a pergunta comum entre as startups que acompanho é: como lançar um primeiro produto no mercado sem investir muito tempo (e dinheiro) com o desenvolvimento de um produto inicial? ah! eu não considero lançar um formulário do google ou vídeo animado uma primeira versão de produto… isso é protótipo para validar conceito!
sabe quem precisa saber mais sobre o desenvolvimento das versões iniciais do produto? já manda essa edição!
o que precisamos executar antes da construção do primeiro produto?
nos últimos 10 anos eu tenho desenvolvido e aprimorado um método para avaliação de startups, método que apliquei na análise de mais de 1.200 startups para entender as etapas do desenvolvimento (e amadurecimento) do negócio.
nesse método eu mapeei 6 fases de maturidade, três delas ligadas aos principais objetivos pré-lançamento do produto no mercado. essas fases serão responsáveis pela qualidade da sua percepção de contexto para definir um “alvo” no mercado para entregar uma nova proposta de valor.
1️⃣ IDEAÇÃO
toda startup se justifica no mercado pela oportunidade descoberta no mercado e pela proposta ação que estabeleça conexão a partir da demanda, desejo ou timing relevante. a fase de ideação pode ser entendida como o momento focado no “estalo”, na descoberta que te motiva a tomar uma primeira decisão: investir tempo para criar algo relevante ou não.
qual seu argumento mais forte para justificar a criação de um novo negócio?
2️⃣ VALIDAÇÃO
uma vez definido o contexto de mercado tomado como alvo, é preciso conhecer os perfis envolvidos, considerando os diversos aspectos de causa e consequência. a fase de validação é dedicada ao primeiro ciclo de coleta de dados quali e quantitativos. esse processo é definido pela capacidade de identificar referências confiáveis com os grandes números de mercado e entrevistar perfis diretamente relacionados com o contexto.
o quão relevante é a oportunidade identificada e qual o melhor argumento para oferecer uma solução atrativa e efetiva?
3️⃣ PROTOTIPAÇÃO
com entendimento mínimo necessário para defender qual abordagem faz sentido oferecer ao mercado como produto, você vai precisar entender qual melhor (e menor) estrutura para entregar uma solução viável. as soluções podem ser entendidas como arranjos definidos por um conjunto de funções, formas e fluxos com capacidade de gerar percepção de valor a partir do uso. definir (e validar) um conceito de solução deriva de uma rotina de testes regulares sobre os elementos chave do produto (protótipos).
os protótipos reduzem o risco de entregar um produto pouco efetivo nas mãos das(os) primeiras(os) clientes.
mesmo com um processo inicial bem executado, a 1ª versão de produto vai passar por (muitas) mudanças e adaptações pelo que só descobrimos quando há pessoas utilizando o produto e identificando pontos positivos e negativos.
é aqui que a estratégia de criação desse primeiro produto faz toda diferença sobre o tempo, esforço e custo necessário para ter os primeiros resultados efetivos no mercado.
as plataformas no-cobe (como o bubble) sempre foram questionadas por eventuais limitações de recursos e falta de performance, se você ainda pensa assim não entendeu que isso já ficou parar a história… o desenvolvimento da capacidade dessas plataformas é cada vez mais rápido!
vantagens das plataforma no-code
desenvolver no-code tem a menor curva de aprendizado, especialmente quando consideramos empreendedoras(es) que não são desenvolvedoras(es);
capacidade de adotar uma rotina ágil de adaptação que garanta a assertividade na entrega de valor do produto;
baixo custo de manutenção e evolução dos produtos sem perda de performance nos testes de carga;
facilidade de estabelecer integrações com outros serviços práticos que dão uma melhor experiência de serviço;
grande conjunto de funcionalidades que podem ser construídas a partir da lógica e regras de negócio na base do serviço.
a adoção de no-code dará a startup condições de experimentar abordagens diferentes sobre o que gera maior (e melhor) percepção de valor nas(os) usuárias(os) e clientes… tudo isso sem demandar muito tempo de desenvolvimento e com baixo custo operacional.
luiz, dá pra lançar o manter uma startup com produto construído com no-code?
se você é uma das muitas pessoas que têm dúvidas como essa, deixo aqui uma lista de informação sobre negócios que foram criados, evoluíram, captaram investimento e se tornaram relevantes com produtos construídos em no-code:
estou montando uma tríade de produtos que acredito serem suficiente para lançar boa parte das propostas de valor das startups, comenta aqui se você quer uma edição sobre a combinação de bubble, figma e notion!
kamelo
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nos vemos na próxima edição 🤗